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Viagem a um mundo onde um dia iremos chegar, à velhice!
Cada um chega de forma diferente, na maioria chegam ao Lar um lugar mórbido cada um no seu canto á espera de visita de um familiar ou de um amigo ou até de um conhecido. Alguém que fale que dê um sorriso, apenas se houve o som da TV, da funcionária a limpar ou do electricista a mudar a lâmpada do tecto. Quando entramos olham todos para nós a pensar que os vamos visitar, mas visitamos apenas um, ficam ali na solidão a pensar que alguém chega para os visitar e nós damos atenção a quem fomos visitar o pai, a mãe, o avô, a avó, o tio, a tia seja quem for a atenção é só para ele. Damos um bom dia, um sorriso e pouco mais quando saímos a sensação é como se fosse-mos levar o filho à escola e ele fica triste ou a chorar porque vamos embora, ficamos com um aperto no coração, a diferença entre um filho que fica na escola e um idoso que está no Lar é apenas uma o filho ao final do dia vamos buscá-lo e vai connosco feliz e contente o idoso não possivelmente só voltam nem vocês sabem quando!
A realidade da vida é que cada vez mais nós despejamos aqueles que já não nos são úteis mas nós a eles somos úteis. Já pensaram porque é que o idoso baralhado não conhece, aquele que viveu durante uma vida que é o filho e por aí agora não interessa o grau de parentesco.
Nós somos todos muito importantes para os outros se juntarmos uma criança com um idoso vão perceber que um puxa pelo outro ou seja a alegria e a vivacidade da criança vai preencher o cantinho no coração do idoso e por sua vez a experiência de vida do idoso vai ensinar a criança a ser um ser humano diferente com a sua caminha pela vida. A minha experiencia de hoje fez-me reflectir se vale a pena despejar aqueles que fizeram de nós aquilo que somos hoje…esta minha viagem tem de ser feita mais vezes para que o aperto que fica não gosto!
O amor que damos
Ao mais idoso que seja
É o amor que transmitimos
Ao novo ser em crescimento.